segunda-feira, 27 de julho de 2009

VAREJO ELETRÔNICO VOLTA A APRESENTAR CRESCIMENTO DO “LONG TAIL”

Resultado do primeiro trimestre de 2009 revela manutenção da tendência de aumento na participação dos varejistas de pequeno e médio porte
De acordo com o último levantamento da e-bit, o comércio eletrônico nacional faturou R$ 2,3 bilhões no 1° trimestre de 2009, um crescimento nominal de 25% em comparação ao mesmo período de 2008.
O número aponta para o franco crescimento do e-commerce no país, entretanto, o cenário se mostra um pouco diferente do que víamos há tempos atrás. A distribuição de share entre as lojas virtuais está cada vez mais em evidência já que os pequenos e médios estão ganhando espaço.
Levantamento comparativo sobre a participação no mercado do 1° trimestre de 2009 em relação ao 1° trimestre de 2008 aponta que os dez maiores varejistas perderam 6,45 pontos percentuais.
Em contrapartida, o “long tail”, que engloba pequenas e médias varejistas, ganhou 1,62% em marketshare. Isso comparando o mesmo período analisado.
De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a confiança que o canal traz ao consumidor, aliada a maior conscientização no ato da compra, continuam sendo fatores contribuintes para essa tendência no cenário do e-commerce: “Os consumidores estão mais informados a cada dia e orientados a fazerem uma compra com segurança, algo que não é exclusivo dos líderes do mercado. Hoje, a procura é pela melhor oferta, e não pela maior loja. A tendência é que esse tipo de comportamento continue se alongando nos próximos tempos.”
No entanto, para o diretor, é fundamental continuar sendo cuidadoso quando se está comprando online. “Verificar a credibilidade dessas lojas desconhecidas é imprescindível antes de fazer uma operação online. As pessoas não podem ser ingênuas e acreditarem em ofertas fora da realidade do mercado”, explicou Guasti.
De acordo com o e-Marketer, que faz acompanhamento do mercado virtual no mercado americano, as lojas líderes de mercado Amazon, Staples e Dell representam, juntas, cerca de 25% do faturamento total do canal, o que aponta uma grande distribuição das lojas virtuais no país. Para se ter uma idéia, há poucos anos no Brasil, apenas um Grupo obtinha mais de 45% do total de share em vendas B2C.

Participação no Mercado Diferença
1o. Tri2008 1o. Tri2009 p.percentuais
Top1 42,77% 36,32% -6,45%
Top10 76,97% 73,32% -3,65%
Top20 85,65% 83,53% -2,12%
Top50 91,93% 90,31% -1,62%
Long Tail 8,07% 9,69% 1,62%
Fonte: e-bit Informação e CVM – Comissão de Valores Mobiliários
*Vendas de bens de consumo (B2C) exceto veículos e serviços (ingressos, turismo, passagens aéreas e leilão virtual)

*fonte original desta notícia : http://pedroguasti.ebit.com.br/
Coloquei esta matéria aqui pois ela mostra que pequenas e médias lojas começam a dividir o mercado do comércio eletrônico com as lojas tradicionais.
Isso mostra que o mercado está crescendo e se diversificando o que significa que nós profissionais de usabilidade e AI temos uma novo mercado e novos consumidores para atender.
Analisar o comportamento destes consumidores é vital para entender como elaborar a arquitetura de informação nas lojas virtuais.